sábado, 28 de abril de 2012

Os Outros


Eu ando não sabendo como amar
Me acompanham, não transbordo
Um vicio se torna, não conseguindo compor momentos racionais
Lidar com vastas situações, de dores no vazio deixado pela energia
Não há em mim capacidade alguma de freamento
Corrói e eu não sei lidar com isso
Fácil solução, não sentir.

No tempo de anseios
Ao meio de termos já ditos
De palavraas escritas
Sentir a respiração, o tocar de narizes, os lábios 
Os dedos no dedos, os medos nos medos, as vontades...
A sensação, a diferença, nada de Renato, apenas o há dentro.

Doce Adeus

Num desses cantos de brásis
Zás uma banda divertindo os presentes
Danças e tudo o mais que o itinerário manda
Desses corpos que que se sentiram 
Dos sangues da vagina no pênis 
O líquido suor lavando a ânsia de gozar 
Um gozo de pessoas ligadas carnal e espiritual
Neste tom com Jobim ao fundo
Remetem o passado, que neste presente é o adeus 
O reflexo de ser humanos sermos.

Humano

Rodeado de medos
cerca-se na alta torre,
onde a real não alcança.
Como uma princesa se guarda
a espera de um unicórnio
tampando com seus a nudez,
pondo roupas e assim no seu paraíso,
nem sofre, nem feliz, não vive.