sábado, 14 de julho de 2012

Boca

Lábios perdizes, tentativas
de uma comunicação sem som
Molhada veste de pele
Texturas diferentes de gestos
Configurando formas
desenhos, contornos
Toca-se, transporta.

Separação

Jogos de pratos no chão,
cacos de lembranças
Infesto de lágrimas
Desfazendo nós e atando
intensas chamas de dores
Dessa má fé, crença destorcida,
Sinto os mortos

Minha Mente

Aos densos amigos,
deixo os signos
Ilustrando indicadores
do atroz conhecido
Para que tomem ciência
da ocasião e o manifesto culpado
do meu sufocamento
dando em óbito
O inimigo do interior
O próprio que constrói imaginações
"No movimento decrescente,
cresce espaços simultâneos
Inversos, sem direção
Corre para sair"

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sei que você não será o redentor,
O salvador deste corpo se encontra em frente do espelho,
Apenas peço sua companhia pela estrada.