quarta-feira, 2 de abril de 2014

Meus 26 anos...que antes eram 25

Os dias são esses
Dias de meu senhor
A qual embato a fera
A louca criação
Dessa sócio-eu-cultural
Empenho me a desconstruir

Leve estou...ansioso, essa questão ainda me é nova, ainda me é dolorida, a cada relacionamento que se inicia. Nesse momento com o E. O equilíbrio é o que almejo. Tranquilidade. Paz. Eloquência por números, outros caras, já não tenho agora. Realizando um sonho: cursando Artes Cênicas, lecionando (algo que gosto de fazer), pós, mestrado (algo que me faz refletir). Pressuponho querer minha evolução como ser humano. Algo mais reflexivo e contemplativo do meu próprio ser imerso nessa camada social. Essa que forma. Que me constitui. Sentimentos, imaginação, criatividade, visões a ela dou a origem. Essa sociedade, este meio que me cerca. A homossexualidade já é algo estático a mim. Quero construir algo com alguém. Pode ser hoje, pode ser amanhã, pode ser nunca. Já vivi experiências, viverei mais. Quero construir algo e evoluo para isso. A vida é inevitável, nada sei se conseguirei essa construção. Diante disso quero natural e em paz viver. Ir sentindo, ir respirando, uso fluindo, testando, acariciando, tocando, às vezes é isso, as vezes nem é. O que se pensa agora, não pensarei daqui um tempo. Construto de até este instante. Destruo após instantes. Frutos indeléveis. Pense, pense, reflita, viva, goze, sinta, deseje, ame, odeie, experimente, estude, faça, aproveite, tudo, tudo em pequenas doses, em parcimônia para comigo e o outro. A dinâmica da vida está na estática fraudulenta do vento. Objetivos: cinema e cinema. Tem segredo nisso? Não o há. Agora é deixar e deixar-se. Agora é a experiência.  

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